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Pesquisa realizada pelo PROCON/MA aponta variação de até 214,74% entre produtos consumidos na Semana Santa

pesquisasemanasantafinal2Feriados e datas comemorativas são sempre uma oportunidade para impulsionar o comércio e atrair consumidores. E durante a Semana Santa (de 25 de março a 1º de abril), com todo o apelo religioso, não é diferente. Assim, é preciso ter cautela na hora de ir às compras a fim de evitar gastos acima dos padrões.
E se pesquisar é a palavra de ordem, o PROCON/MA mapeou preços de oito fornecedores de São Luís, de 7 a 22 de março, com 240 itens, entre chocolates, pescados e produtos de mercearia. Os estabelecimentos pesquisados foram Supermercados Maciel, Supermercado Mateus (Cohama), Supermercado Félix (Bairro de Fátima), Supermercado Real (Vila Janaína), Mercadinho Carone, Mercado do Peixe, Feira do Bairro de Fátima e Feira Livre (Praia Grande).
Clique aqui para ter acesso a pesquisa completa.
Chocolate
Para quem não abre mão do bom e velho chocolate, após análise de preços, foi constatado que o ovo de Páscoa ao leite 185 g, da marca Garoto, obteve a maior variação nesse segmento, com 39,10%. Os preços praticados são de R$ 31,98, nos Supermercados Maciel, e de R$ 22,99, no Supermercado Mateus (Cohama).
Outra opção de ch
ocolate com diferenciação acima de 30% é a caixa de bombons sortidos, também da Garoto, que obteve 32,90%. O menor preço foi de R$ 6,99, encontrado no Supermercado Mateus. O maior, no Mercadinho Carone, custa R$ 9,29.
Peixe
Entre toda a pesquisa, a maior variação de preço chegou a 214,74%, do peixe palombeta, que teve o valor mais alto encontrado no Mercado do Peixe, por R$ 22,00, e o mais acessível, no Mercadinho Carone, por R$ 6,99.
Outra diferenciação que pode pesar no bolso do consumidor é da pescadinha, que obteve 73,15%. Após comparação de preços, constatou-se a venda mais barata por R$ 10,39, no Supermercado Maciel, e a mais cara por R$ 17,99, no Supermercado Félix.
O presidente do PROCON/MA, Duarte Júnior, explica que os preços do pescado não são tabelados e, por isso, é comum encontrar variações. Assim, em razão da Semana Santa, quando há um desejo grande em seguir tradições, o que, consequentemente, estimula o consumo de mariscos, a tendência é de alta nos preços por conta da demanda maior. “Seguir a tradição pode custar caro, então pesquisas como essa são de suma importância, pois têm como fundamento o direito básico do consumidor que é o acesso à informação”, ressaltou.
Mercearia
Quanto a produtos diversos, que contemplam a famosa mercearia, outras variações indigestas podem ser encontradas. O maço de cheiro-verde, por exemplo, obteve 131% entre o maior e o menor preços praticados. O maior chegou a R$ 2,29, no Supermercado Mateus (Cohama), quando no Supermercado Félix (Bairro de Fátima) foi de R$ 0,99.
Seguindo com a alta variação, destaque também para o quilo da maçã nacional, que chega a R$ 6,65, no Supermercado Félix, e R$ 2,98, no Supermercado Maciel.
Divergência de preços assegura menor preço
Vale lembrar o consumidor que, havendo divergência de preço entre o valor anunciado e o valor cobrado pelo estabelecimento, um acordo firmado em 1º de junho de 2015 entre o PROCON/MA e a Associação Maranhense de Supermercados (AMASP) preconiza em seu texto no Item 3, Cláusula Segunda, que: “Nas compras no varejo, o consumidor fará jus ao recebimento gratuito de produto ofertado com precificação divergente, limitado a 1 (uma) unidade e, quanto as demais unidades idênticas adquiridas, será assegurado o menor preço no momento da compra.”
Contudo, a eficácia do acordo fica suspensa durante o período específico de vigência e divulgação da pesquisa de preços, até o próximo dia 2 de abril, para o caso de promoções ou reajustes de preços para valores menores que o anterior; para chocolates e itens de Páscoa; e para a promoção “Quarta Feirinha Mateus”, a ser realizada pelo Supermercado Mateus, nesta quarta-feira (28), e a Feirinha Maciel, no Supermercado Maciel. Caso seja verificada divergência de preços dos produtos, com o valor registrado no caixa maior do que o valor exposto em gôndola, a eficácia do acordo permanece inalterada.
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